Um ex-funcionário do supermercado Extra na cidade de Mongaguá fez sérias denuncias ao afirmou que era obrigado a desembalar carnes, frios e embutidos vencidos e embalar novamente e etiquetar para revenda.
Segundo o funcionário, que trabalhava há dois anos no mercado e foi demitido em outubro de 2021, esse sempre foi o procedimento desde quando começou nesse emprego ressaltando que isso chegou a prejudicar a sua saúde.
“Sempre fui contra esses procedimentos deles, mas tem situações em que você fala não e eles te dão advertências e, na situação em que nós estamos de emprego, a gente acaba acatando até o momento em que não aguentei mais”.
O ex-funcionário explicou ainda que as carnes eram lavadas para perderem o odor, as que vinham embaladas a vácuo tinham conservantes em seu interior que eram perdidos ao abrir a embalagem, com esses produtos que não davam para reembalar eles montavam as bandejas.
Ainda segundo ele, cada chefe tem um percentual máximo de descarte que é aceito, então eles fazem de tudo para não descartar e serem cobrados.
Internamente existe um procedimento chamado pique (descarte), realizado todos os dias, cada setor tem o seu lugar apropriado e só é realmente descartado aquilo que não é possível manipular, um iogurte por exemplo.
O Extra abriu uma investigação interna para averiguar a situação, mas deixou claro que é proibida qualquer norma que contrarie procedimentos relativos a qualidade e segurança alimentar.
O Departamento de Vigilância Sanitária de Mongaguá disse não ter recebido nenhuma denúncia a priori, porém já está enviando técnicos para averiguar a situação.
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